Rio de Janeiro / RJ - sábado, 27 de abril de 2024

Cirurgia Refrativa

    Cirurgia refrativa

A cirurgia com laser, conhecida formalmente como cirurgia refrativa, é um dos procedimentos usados pelo oftalmologista para alterar o estado refracional do olho. Erros refracionais como miopia, astigmatismo ou hipermetropia podem ser indicados para essa cirurgia, mas critérios específicos devem ser adotados em cada caso assim como a escolha da melhor técnica cirúrgica e avaliação cuidadosa do candidato e sobretudo avaliar com rigor os casos mais seguros para realizar a cirurgia. Entre os aspectos mais apropriados para uma intervenção bem-sucedida estão a seleção do candidato, capacidade de compreensão, os prós e contras da intervenção cirúrgica e seguir rigorosamente as orientações médicas.

Dentre as técnicas mais conhecidas para esse tipo de cirurgia, eis abaixo a descrição detalhada de cada uma:

 

O tipo de laser mais utilizado é fruto da combinação e excitação de um complexo molecular de argônio e fluoreto. Com isso é produzida luz ultravioleta e emissão de pulsos de alta energia que retiram atuam junto ao tecido corneano, removendo quantidades microscópicas. Dessa forma, pode-se mudar o formato original da córnea e, consequentemente, o grau do erro refracional.

Tal processo é chamado de ceratectomia fotorrefrativa, chamado de PRK (photorefractive keratectomy). O oftalmologista deve estudar cada caso para assim analisar dados oftalmológicos e determinar a devida correção a ser obtida para cada olho. O paciente é posicionado abaixo do laser e, com o PRK, sob anestesia tópica (na forma de colírio), é retirada a camada de células da parte externa da córnea (epitélio) e a área onde o laser será aplicado fica exposta.

Enquanto ocorre os pulsos de laser, o oftalmologista orienta o paciente para que esse se mantenha corretamente alinhado para se executar um procedimento com a máxima precisão. O tempo de exposição ao laser é de aproximadamente 30 segundos e a duração total da operação, incluindo o preparo pré-operatório e o pós-operatório, dura cerca de 20 minutos.

Completado o procedimento, para promover a cicatrização e aliviar a dor, coloca-se uma lente de contato sobre a córnea e são prescritos colírios. Até que a córnea reepitelize completamente, o que pode levar 4 ou 5 dias, os retornos ambulatoriais serão mais freqüentes e em curto espaço de tempo (a cada 1 a 2 dias). Alguns colírios podem ser mantidos por meses.

Outra técnica cirúrgica é o LASIK (laser-assisted in situ keratomileusis), que é um procedimento cirúrgico refrativo lamelar, realizado com anestesia tópica. Utilizando um equipamento oftalmológico denominado microcerátomo, o oftalmologista faz um “retalho” na parte frontal da córnea. Depois disso, o laser é aplicado e depois o “retalho” é recolocado no mesmo local, na maioria dos casos, sem a necessidade de sutura (pontos).

Em geral, coloca-se um protetor ocular e o paciente é reavaliado no dia seguinte, dando início a um sistemático seguimento pós-operatório. Colírios são indicados por alguns dias e deve-se evitar atividades que possam expor ou traumatizar o olho.

O LASIK oferece recuperação mais curta, menos visitas pós-operatórias, menos uso de medicações e, para pacientes com graus mais altos, maior acuracidade na correção quando comparado com outras técnicas cirúrgicas para correção de erros refracionais.

No entanto, um estudo pormenorizado de cada caso com o oftalmologista torna-se imprescindível para sanar dúvidas e especialmente poder atuar diante de expectativas realistas e um completo entendimento dos benefícios e riscos dessas intervenções.

 Aplicação do laser e reposicionamento do "retalho"

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